Estrutura moderna e aprendizado de qualidade. Com este lema as escolas
em tempo integral da Rede Estadual de Ensino conquistaram e ganharam a
confiança dos alunos, professores, pais e comunidade escolar. São 172 unidades
neste sistema que estão em atividade em 2023. O modelo está presente em 72 dos
79 municípios do Estado.
A expansão e universalização das escolas em tempo integral é prioridade
do governador Eduardo Riedel, sendo um dos pilares do seu plano de governo.
“Não tem desenvolvimento sem educação, todos aqui são frutos da educação, e
assim estabelecemos nossos compromissos. Entre eles ampliar escolas em tempo
integral, fazer a inclusão digital e valorizar os profissionais”, destacou o
governador.
Com 370 alunos a Escola José Barbosa Rodrigues, em Campo Grande, é um
dos exemplos deste modelo de sucesso. “O sistema é muito importante na vida do
estudante, no seu dia a dia, no acolhimento. São ganhos fundamentais no
aprendizado”, contou o diretor da unidade, Edvaldo Lourenço da Silva.
Ele destacou que o modelo oferece conceitos que tornam o aluno mais
participativo e protagonista do seu processo de aprendizagem. “Melhorou o
respeito ao professor, o estímulo às atividades do estudante, desde o estudo à
participação em grupos. Dos alunos que chegaram ao 3° ano aqui nenhum se
arrependeu de estar em uma escola integral”, garantiu. A unidade que fica no
bairro Universitário, conta com aulas no 8° e 9° ano do ensino fundamental,
além de todo ensino médio.
Nova realidade
A Escola Neyder Suelly Costa Vieira, localizada no Aero Rancho, maior
bairro da Capital, mudou a sua história e realidade com este modelo de educação
integral. Hoje a unidade tem 285 alunos, com turmas do 7° ano até o final do
ensino médio. Os alunos entram às 7h da manhã e deixam a escola apenas às
16h30.
“É um modelo de educação avançado, que é muito elogiado tanto pelos
pais, como os alunos, que se adequaram ao sistema. A escola inclusive é muito
procurada na época de matrícula, fica até com fila de espera caso surja alguma
vaga. São mais aulas e conteúdos disponíveis para os estudantes”, conta o
diretor da unidade, Márcio Wagner de Souza.
Ele destaca que são sete aulas por dia aos estudantes. A escola oferece
atividades esportivas como futsal, taekwondo, badminton e tênis de mesa. Na
área cultural tem aulas de artes plásticas e quatro projetos de música, com
percussão, violão e até orquestra. Todas as salas contam com ar-condicionado.
“Os estudantes têm grêmio estudantil e nós incentivamos o protagonismo deles,
tanto que os (alunos) veteranos fizeram o acolhimento aos novos alunos, neste
início das aulas”.
Há quatro anos na escola, a professora Márcia Alessandra Azevedo
participou de todo processo e disse que hoje o sistema de educação integral faz
a diferença. “Os estudantes no começo tiveram que se adaptar, muitos agora já
estão no 3° ano e puderam passar por todas as áreas de conhecimento. Os
resultados são positivos”.
Este cenário reflete no cotidiano dos estudantes. Nícolas Nicolau, de 16
anos, está no 2° ano do ensino médio e fez uma série de elogios a escola.
“Entrei aqui no ano passado e precisava de um estudo melhor, já que tive muita
dificuldade durante a pandemia com as aulas on-line. Aqui o ensino é muito bom.
O pessoal se ajuda muito e ainda tenho aulas de teclado e trompete”, descreve.
Sônia Aparecida de Freitas, mãe da estudante Thais de Freitas, contou
que sua filha estuda na escola desde o 6° ano do ensino fundamental e que agora
ela terminando o ensino médio. “No final do ano tem formatura e ela pretende
cursar Psicologia. Acho ótimo o ensino aqui, que é de educação integral. Ela
gosta muito da escola. A todos que perguntam eu recomendo”.
Universalização
O secretário de Educação, Hélio Daher, explicou que o objetivo do
Governo do Estado é promover a universalização das escolas em tempo integral.
Isto significa ter ao menos uma unidade neste modelo em cada cidade do Estado.
“Universalizar o acesso é que todo município do Estado precisa ter ao menos uma
escola neste sistema, e que todo estudante da rede estadual, se assim quiser,
possa ter acesso”.
Ele explicou que não existe a intenção de tornar 100% as escolas da rede
estadual em ensino integral, já que os alunos também precisam das unidades em
período parcial. “Muitos estudantes e jovens querem trabalhar, ajudar na renda
familiar ou realizar outras atividades, por isso precisamos respeitar isto
também”.
O Ensino em Tempo Integral envolve a ampliação da jornada escolar para
estudantes da Educação Básica, sejam eles do Ensino Fundamental ou do Ensino
Médio, que é formado pelo programa Escola de Autoria.
Por Leonardo Rocha, Comunicação do Governo de MS
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