Lucio é condenado a mais de 32 anos de prisão, perda do cargo militar e poder familiar
Lúcio terá ainda que pagar R$ 30 mil para descendentes e ascendentes das vítimas.
Lúcio terá ainda que pagar R$ 30 mil para descendentes e ascendentes das vítimas.
O policial militar ambiental Lúcio Roberto Queiroz Silva foi condenado a 32 anos e oito meses de prisão em regime fechado pelos homicídios de Regianni Rodrigues de Araújo, e o corretor Fernando Enrique Freitas, cometido no dia 5 de outubro de 2019, em Paranaíba.
Os jurados entenderam que o crime contra Regianni não foi feminicídio, por isso esta qualificadora foi descartada. Lúcio ainda perdeu o cargo militar e o poder familiar, terá ainda que pagar R$ 30 mil para descendentes e ascendentes das vítimas.
Familiares de Regianni disseram que nada vai traze-la de volta à vida, porém ao menos o sentimento é de que ele vai pagar pelos crimes que cometeu.
Conforme a investigação policial, o policial matou os dois por acreditar que estava sendo traído pela esposa.
O julgamento teve início às 8h no Tribunal do Júri de Paranaíba. Lúcio Roberto Queiroz Silva foi acusado de duplo homicídio qualificado. Ele seria julgado em 2021, porém, foi suspenso por conta da realização de laudo de insanidade mental.
O júri foi presidido pelo juiz Edmilson Ávila. Dos sete jurados quatro são mulheres e três homens. Trabalharam na acusação o promotor Leonardo Palmerston e a advogada assistente Daiana Strege; já na defesa está o advogado José Rosa, que acompanha o caso desde o início.
A rua em frente ao local foi bloqueada e um esquema de segurança foi montado para o julgamento. Ao todo 30 policiais foram destacados para a segurança. Por conta do julgamento não houve expediente no Fórum de Paranaíba nesta terça.
No tribunal, Lucio disse que se arrepende e pediu perdão aos familiares das vítimas e se disse arrependido; inclusive não teve a oportunidade de pedir perdão ao filho.
Denúncia
O réu foi denunciado por duplo homicídio qualificado por motivação torpe e sem chance de defesa das vítimas. No caso de Regianni Rodrigues, ainda foi incluído o feminicídio como qualificadora. Conforme a investigação policial, o policial matou os dois por acreditar que estava sendo traído pela esposa.
O exame atestou transtorno mental, com semi-imputabilidade, com perda parcial da compreensão da conduta ilícita e da capacidade de autodeterminação, sendo recomendado tratamento para controle dos impulsos e terapia.
Por Talita Matsushita
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